
Ensaios Fundamentais Artes Plásticas, de organização de Sérgio Cohn, reúne textos críticos de diversos autores que tratam de temas diferentes, mas todos sobre arte brasileira. Ao total são 16 textos que tratam da arte moderna e contemporânea. Alguns textos são: Do modernismo à abstração (1910-1950) de Aracy Amaral; Pintura Pau-Brasil e Antropofagia de Tarsila do Amaral; A Bienal de lá pra cá de Mário Pedrosa, Teoria do não-objeto de Ferreira Gullar; Esquema Geral da Nova Objetividade de Hélio Oiticica. Esses textos abordam a arte do século XX, até meados da década de 1970. Outros textos do livro vão adiante e tratam ainda de temas sobre o corpo na arte, arte urbana, arte e tecnologia, e vão traçando um panorama da arte no Brasil moderna e contemporânea.
A arte no Brasil do século XX se preocupou em produzir uma arte brasileira que, ao mesmo tempo que estava em consonância com outros movimentos e artistas europeus e norte-americanos, também se comprometiam com algo que era só nosso, de uma questão de brasilidade, identidade nacional, voltadas muitas vezes para o nosso próprio contexto social.
A arte produzida no Brasil, principalmente depois da criação das Bienais, que trouxeram a arte de fora aqui para dentro, sofreu essa influência. Mas o que é produzido aqui, nunca foi apenas cópia, temos questões importantes sendo pontuadas na arte.
No século XX a arte transcendeu suas barreiras de território, as informações começaram a chegar cada vez mais rápido e a arte produzida no Brasil, também entrou no radar em uma esfera global.
Capítulos do livro que também foram publicados em sites e revistas:
Pintura Brasileira Contemporânea: Precursores, Gilda de Mello e Souza, Revista Discurso:
https://www.revistas.usp.br/discurso/article/view/37767/40494
PINTURA Pau-Brasil e Antropofagia, Tarsila do Amaral, Revista Salão de Maio:
Teoria do Não-Objeto, Ferreira Gullar:
Esquema Geral da Nova Objetividade, Hélio Oiticica:
http://tropicalia.com.br/leituras-complementares/esquema-geral-da-nova-objetividade
Contra a arte afluente: o corpo é o motor da “obra”, Frederico Moraes:
O novo e o outro (O Moderno e o Contemporâneo), Ronaldo Brito: