No seu livro Beleza Exorbitante, Jean Galard escreve sobre a beleza que se apresenta na miséria e no horror.

Fotografias de guerras e mazelas são abordadas pelo autor, que tem como mote do livro a exposição Êxodos de Sebastião Salgado para pensar a beleza e a brutalidade na arte.
Reflete sobre se as imagens que muitas vezes nos causam horror podem ser vistas como belas. O autor ainda pensa sobre as fotografias e filmagens que ocorrem ao vivo e as imagens que são montadas pelos fotógrafos, se existe uma diferença de verdade entre as duas maneiras de mostrar algo.
Galard ainda aborda sobre a banalização do “ao vivo” que aparece nas tvs diariamente, coberturas de guerras e atentados que são mostrados, contatos e recontados. Fala sobre as imagens que aparecem com maior teor de “verdade”, feitas por pessoas comuns, que sacam suas câmeras nos celulares e registram os acontecimentos.
Haveria um senso comum de um teor de “verdade” maior nessas fotografias apressadas, pois são desprovidas de enquadramentos e retoques, mostrando uma maior verossimilhança com os fatos, seria o documento de uma situação.
Todavia Galard lembra que o objeto do olhar é fictício.

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Um comentário em “E a beleza exorbitante?”