6 livros de Georges Didi-Huberman

Eu sou suspeita para indicar apenas 6 livros do Didi-Huberman, pois seu pensamento foi ponto de partida para tantas coisas da História da Arte para mim… tenho uma relação de afeto com esses livros!


Sua maneira de olhar para a História da Arte resgata outros nomes tão importantes como Warburg, Freud, Bataille, Darwin… e por aí vai… e faz o seu contraponto a Panofsky, que por vezes é até engraçado de ler… Eu acho graça em historiador da arte discutindo com o vento? Sim… hahaha

Aqui nessa lista de livros nem estão listados os mais recentes, que ganharam um tom cada vez mais político, vide a curadoria da exposição Levantes que inclusive passou pelo Brasil, em São Paulo.


Dos 6 que coloquei aqui, A imagem sobrevivente para mim é o mais básico, se você ainda não leu nada de Didi-Huberman, não sabe nem por onde começar com essa pessoa que lança um livro por ano, às vezes mais, então começa por esse, que é quase uma antologia da historiografia da arte. 

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A imagem sobrevivente: https://amzn.to/3t3nuGH

Sinopse: Este livro marca uma tomada de posição diante das visões tradicionais da história da arte. Não sem audácia, Georges Didi-Huberman as confronta com os paradoxos abertos pelas potências fantasmáticas da imagem. Trata-se de uma experiência que abala as relações causais, desmantelando as cronologias e as clássicas demarcações temporais. Para desdobrar essa força anacrônica, o autor evoca o mítico Aby Warburg, esse espectro que atravessa as paredes dos diversos saberes e assombra cada vez mais os cômodos da história da arte. Neste texto lúcido e apaixonado, o leitor é conduzido pelo universo warburguiano, esmiuçando suas influências e seus conceitos, sem deixar de lado sua surpreendente biografia. Vai surgindo, assim, uma antropologia das imagens que amalgama vida e obra. Uma “história de fantasmas” baseada na sobrevivência das imagens como forma de perturbação da história, como uma memória que irrompe pelos tempos a bordo das silhuetas e dos ícones exalados pelas culturas. No espectro assim entrevisto, vislumbram-se os paradoxos temporais das imagens: seus movimentos obsessivos de transmissão do páthos em diferentes tipos de gestos. Nas intensidades desta fórmula perturbadora revelam-se os sintomas produzidos pelas contradições dos não saberes e das irreflexões, pelos inconscientes do tempo. Nesse “modelo sintomal”, o devir das formas é analisado como um conjunto de processos tensivos: “Tensionados, por exemplo, entre vontade de identificação e imposição de alteração, purificação e hibridação, normal e patológico, ordem e caos, traços de evidência e traços de irreflexão.” As vozes que ecoam neste livro cobrem desde a historicidade de Burckhardt até o eterno retorno de Nietzsche, desde a morfologia de Goethe até a memória biológica de Darwin e a empatia de Vischer, desde o inconsciente de Freud até as sobrevivências de Tylor e a fenomenologia do tempo psíquico na qual se baseou a clínica de Binswanger. De acordo com Didi-Huberman, Warburg está para a história da arte “como estaria um fantasma não redimido para a casa que habitamos”. Sua obra, que culmina com o fascinante projeto inacabado do atlas Mnemosyne, é complexa e instigante, mas muito difícil de ser capturada sem correr riscos. Por isso, não espanta que esse pensador singular tenha se transformado numa obsessão: “Alguém que volta sempre, sobrevive a tudo, reaparece de tempos em tempos, enuncia uma verdade quanto à origem.” À luz deste livro, cuja edição na língua original ocorreu em 2002 e atualmente é considerado o mais importante de Georges Didi-Huberman, esse fantasma ganha ainda mais brilho e é enriquecido ao se reencarnar nas reflexões desse prolífico pensador francês. Nestas páginas, ele é reinventado, além de “persistir como uma bela lembrança”. Tadeu Capistrano Georges Didi-Huberman é filósofo e historiador da arte. Professor na École des Hautes Études en Sciences Sociales, já publicou cerca de trinta livros sobre história e teoria das imagens a partir de um campo de estudos que vai da arte renascentista à arte contemporânea, incluindo pesquisas sobre a iconografia científica no século XIX, o cinema, a escultura, instalações e estudos sobre filósofos, artistas e historiadores, tais como Aby Warburg, Walter Benjamin, Carl Einstein, Bertold Brecht, Jean Baptiste Giacometti, Georges Bataille, Pier Paolo Pasolini, Jean-Luc Godard e Harun Farocki, entre outros.

A pintura encarnada: https://amzn.to/31WpdSr

Sinopse: A pintura Encarnada é texto inaugural na obra de Georges Didi- Huberman. Desde então, firmou-se como um teórico particularmente interessado em “interrogar o tom de certeza que impera tão frequentemente na bela disciplina da historia da arte”. Neste estudo, ele recupera um texto literário como matriz historiográfica de ancestrais questionamentos sobre a arte. Contudo, a literatura não é aqui mero depositário das tópicas, consequente chave interpretativa para os sintagmas da pintura. Mais que simplesmente metaforizar uma leitura que se pretende arborescente, ela ajuda a pôr em pauta uma constelação de sentidos (do sema, da aisthesis, do pathos), para além dos modelos teóricos hegemônicos, que desconsideram as circulações entre elementos visuais contraditórios.

Diante da imagem: https://amzn.to/39QZzTC

Sinopse: O que ocorre quando nos colocamos diante da imagem? Neste livro, o historiador da arte Georges Didi-Huberman – professor da École des Hautes Études, em Paris, e autor de dezenas de livros fundamentais, entre eles O que vemos, o que nos olha (Editora 34, 1998) – recorda que, em francês, voir (ver) rima com savoir (saber), o que sugere que, em nossa aproximação às imagens, o olhar nunca é neutro ou desinteressado. Diante delas, enlaçamos o visível juntamente com palavras e modelos de pensamento. De onde vêm esses modelos? É precisamente essa interrogação, uma espécie de arqueologia crítica da História da Arte, que o autor leva a cabo nestas páginas.

Diante do tempo: https://amzn.to/3ux73Tn

Sinopse: Neste livro, Georges Didi-Huberman propõe uma arqueologia da historia da arte, ao formular uma multiplicidade de problemas e debates concernentes às relações entre a arte e o tempo, a partir da noção decisiva de anacronismo, tecida em tramas que envolvem as obras de Aby Warburg, Walter Benjamin e Carl Einstein. O movimento teórico empreendido pelo autor francês lança a imagem no centro do pensamento sobre o tempo, para assim articular novos dispositivos acerca da temporalidade e promover uma releitura da tradição que situa a história da arte como uma disciplina humanista.

O que vemos, o que nos olha: https://amzn.to/3t1rEyN

Sinopse: O ato de ver só se manifesta ao abrir-se em dois, ou seja, o que vemos vive em nossos olhos pelo que nos olha. Partindo desse paradoxo, o historiador da arte francês Didi-Huberman compõe um ensaio que se aprofunda nas questões da arte, da estética e da interpretação contemporâneas.

Que emoção! Que emoção?: https://amzn.to/31Z43D2

Sinopse: Diante de uma plateia de jovens e adultos, o filósofo e historiador da arte Georges Didi-Huberman pergunta: o que são as emoções? Todos nós as conhecemos em primeira mão, é claro, mas nem por isso elas deixam de nos intrigar. Somos nós que as “temos” ou são elas que nos “têm”? Nós as sofremos – e portanto elas nos imobilizam, nos reduzem à passividade – ou elas nos movem, isto é, nos levam à ação? Elas nos isolam e nos silenciam ou, ao contrário, são uma forma de comunicação com os nossos semelhantes? Para sugerir respostas a essas questões, Didi-Huberman nos convida a percorrer as ideias de alguns pensadores ocidentais – e, sobretudo, a olhar com atenção para as emoções cristalizadas em grandes obras de arte, da escultura antiga ao cinema moderno.

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