Discóbolo

No clima das Olimpíadas, deixo aqui o Discóbolo, 450 a.C., essa obra que é uma cópia romana em mármore da original de bronze de Myron.

Ernest Gombrich em A história da Arte, lembra que o tipo de trabalho que os artistas gregos eram contratados para fazer pode ter ajudado a aperfeiçoar as técnicas de representação do corpo humano em movimento.

Os templos estavam sempre cercados por estátuas de atletas, ou seja, existia uma alta demanda artística por esse tipo de arte.

Gombrich ainda lembra o quanto essa estátua, tão famosa, tem semelhanças com as obras dos egípcios, com o tronco em vista frontal, as pernas e os braços em vista lateral.

Mas ao invés de colocar essa combinação em uma pose rígida como os egípcios, colocou esses elementos em movimento, e o movimento é a grande questão desse trabalho, desse lançador de discos que está se contorcendo para lançar ele o mais longe possível.

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SINOPSE: A História da Arte é um dos mais famosos e populares livros sobre arte já publicados. Durante 45 anos, permaneceu incomparável como uma introdução a todo o assunto, das mais antigas pinturas em cavernas à arte experimental de hoje. Leitores de todos os tempos e das mais diversas origens encontram em Ernst Gombrich um verdadeiro mestre, que combina o conhecimento e a sabedoria a um talento excepcional para comunicar seu profundo amor pelas obras de arte que descreve. A História da Arte deve sua duradoura popularidade à objetividade e simplicidade do texto, sem mencionar a habilidade do autor para apresentar uma narrativa fluente. Ele descreve como sendo seu objetivo trazer alguma ordem compreensível à riqueza de nomes, períodos e estilos que preenchem as páginas com as obras mais ambiciosas. Além disso, Gombrich usa sua percepção da psicologia das artes visuais para nos fazer ver a história da arte como uma tela contínua e uma mudança de tradições, em que cada obra reflete o passado e aponta para o futuro. Trata-se de uma corrente viva, que ainda liga o nosso tempo à era das Pirâmides. Em novo formato, a 16ª edição desta obra clássica mantém o progresso triunfante rumo às novas gerações, permanecendo como primeira opção e referência para os iniciantes no mundo da Arte.

Veja outros posts sobre Gombrich:


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Narrativas da Arte Contemporânea foi produzido por quem entende 100% do assunto:

  • Tenho 15 anos de experiência na área de artes visuais, sendo metade dedicados à linha de pesquisa de Teoria e História da Arte. Terminei meu mestrado em 2015 e o doutorado em 2019 na UDESC – Universidade do Estado de Santa Catarina.
  • Meu mestrado e doutorado foram sobre arte contemporânea.
  • Sou crítica de arte associada da ABCA – Associação Brasileira de Críticos de Arte.
  • Dou cursos livres presenciais e online, publico artigos científicos, faço mentoria com artistas.
  • Criei o Lendo a História da Arte com a missão de levar conteúdos de qualidade para a internet.
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