Folheando mais uma vez o livro do Michael Archer “Arte Contemporânea uma história concisa”, essa frase novamente chamou a atenção.
Ela fala muito sobre o nosso costume com o horror que encontramos todos os dias nos noticiários.
Archer escreveu ela refletindo sobre uma uma declaração do artista Andy Warhol em 1963: “Era Natal ou o Dia do Trabalho – algum feriado – e, toda vez que você ligava o rádio, eles diziam algo como ‘quatro milhões de pessoas vão morrer’. Foi aí que começou. Mas, quando você vê uma figura medonha repetidas vezes, ela não produz nenhum efeito”.
Se a gente substituir rádio por tv e internet nessa frase do Warhol, temos aí o que nos consome todos os dias.
E fica aqui mais uma reflexão, diante de tantas dificuldades, será que é possível sentir e se importar com tudo que nos atravessa?
Na imagem: uma gravura de Goya.
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SINOPSE: Durante os últimos quarenta anos, mudanças profundas e variadas ocorreram na arte, tendo a divergência de estilo como característica mais marcante. Este panorama explora de maneira brilhante a eterna questão – a da relação da arte com a vida cotidiana – que perpassa o Minimalismo, o Pop, a Arte Conceitual, a Performance e as muitas feições assumidas pelos trabalhos de Warhol, Beuys, Bourgeois e de muitos outros artistas cuja obra é discutida e ilustrada. Com um quadro cronológico, figuras-chavee importantes eventos mundiais apresentados de maneira sucinta, além de uma completa bibliografia, este livro constitui uma rica fonte de informações e oferece uma visão única e indispensável da evolução da arte nas quatro últimas décadas.