Em seu capítulo sobre o Colecionador Walter Benjamin escreve:
“Talvez o motivo mais recôndito do colecionador possa ser circunscrito da seguinte forma: ele empreende a luta contra a dispersão. O grande colecionador é tocado bem na origem pela confusão, pela dispersão em que se encontram as coisas no mundo.”
Nesse #dezembrofilosófico eu trago aqui mais uma citação de Benjamin do livro das Passagens.
Eu AMO esse conceito de coleção, que diz que o ato de colecionar é uma maneira de superar o caráter irracional das coisas.
Você faz coleção? De quê? Eu poderia dizer que coleciono livros, acho que fotos também, pois eu continuo imprimindo, mesmo depois da era digital. Também tenho muitas plantas em casa, comecei a gostar de trazer ímã de geladeira de todo lugar que vou, enfim… haha, eu já conheci gente que fazia coleções de miniaturas, de pedras, de sabonetes, enfim…
O que você coleciona? O que quer continuar colecionando no próximo ano?
Se interessou pelo livro? Confira a sinopse:
Passagens (1927-1940), de Walter Benjamin, é uma das obras historiográficas mais significativas do nosso tempo. À partir de Paris, a “capital do Século XIX”, especialmente suas galerias comerciais enquanto “arquipaisagem do Consumo”, são apresentados à história cotidiana da modernidade – com figuras como o flâneur, a prostituta, o jogador, o colecionador – e os meios de uma escrita polifônica que vai desde uma aula até a formatura da moda, da técnica e da mídia.
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Lendo a História da Arte 